Tanto sempre disse, para agora me faltarem as palavras.
A quem mais mereceu, nada tenho a dizer,
mas a quem a sensatez sugere o silêncio, não me faltam
as palavras.
Seria, então, realmente justo?
Falta algo a dizer, ou apenas persiste a vontade de falar?
Entre o bem e o mal, cercado pela escolha,
seriam na verdade ilusões?
Perguntaria qual é a verdadeira origem do mal,
só para lembrar que já sei a resposta
A resposta que ao mesmo tempo explica minha mudez,
e minha vontade de falar.
Que explica minha vontade de buscar a razão do bem,
ou o remédio contra o mal.
Que concilia minha vontade de aproximar e a de fugir.
Não há o bem, não há o mal, senão aqueles que sentimos.
Não há regras, senão as que concordamos, que nos encucamos.
Não há regras... não há regras, senão a conveniência.
E toda regra tem sua conveniência,
embora nem sempre seja conveniente.
E no fim das contas... a única verdade a que se pode chegar...
é que só temos que ser felizes.
Mas se você não é...
feliz ou infelizmente...
o problema é seu.
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