E de repente, tudo que parecia tudo torna-se nada. Dobra a esquina do esquecimento e já não há nada. Tudo se foi. Ou mesmo existiu? E agora a neve cai, o sangue corre. Tudo tornado preto, apagado, esvanecido. Consumido pela escuridão. E a caminhada continua, sem que reconheçamos a paisagem, sem lembrar das paradas no caminho, sem saber do destino a que chegar. E então, você percebe que nem lembra mais porque começou a andar, mas sabe que não pode parar.
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