quinta-feira, 2 de maio de 2013

Chain of thought

Lindo amor

já não sei quem sou

sentado à mesa

deitado na cama

refletir...

Rio de Janeiro,

tão distante, misterioso, indecifrável

um sonho nosso, sonho meu.

Cadê você?

Você viveu, você cresceu

Você morreu no sonho que era meu.

A bondade não se sustentou...

Choro sem parar, por dentro, sem que ninguém veja.

Penso, vivo, rio, me divirto.

Tantos mistérios nessa vida. Sensações a descobrir.

Uma boa angústia, que aperta o peito, mas é bonita e sublime.

Lá ao longe os prédios, tão próximos, dentro de mim.

Dentro da vida. Uma vida inteira. Fé.

Desculpe por tudo.

Só o que vale é a felicidade e o amor que nunca acabará.

O mistério continua para ser sentindo

Embora seja desfeito pela realidade.

Ainda espero te ver. E os seus olhos azuis.

Que escondem muito...

Desculpas. Peço a mim mesmo.

Por ter acreditado apenas em mentiras.

Que eu mesmo contei....

Desculpe-me, por não ter sido feliz o bastante

Para evitar que você fosse tão triste.

Por não ter sido forte o bastante

Para ajudá-la com sua fraqueza.

Por não ter sido real o bastante

Para realizar os seus sonhos...

Alcance a felicidade,

não se esqueça do mistério.

Não se esqueça do infinito.

Não deixe que a vista se canse para o óbvio.

E acredite nas ilusões mais vívidas.

O que importa é o misterioso, o despertar.

É a busca, muito mais que a conquista.

É sentar-se à mesa.

Deitar-se na cama.

Refletir.

Sonhar.

Imaginar.

...

Não me entenda errado... eu apenas te amo.

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