Lindo amor
já não sei quem sou
sentado à mesa
deitado na cama
refletir...
Rio de Janeiro,
tão distante, misterioso, indecifrável
um sonho nosso, sonho meu.
Cadê você?
Você viveu, você cresceu
Você morreu no sonho que era meu.
A bondade não se sustentou...
Choro sem parar, por dentro, sem que ninguém veja.
Penso, vivo, rio, me divirto.
Tantos mistérios nessa vida. Sensações a descobrir.
Uma boa angústia, que aperta o peito, mas é bonita e sublime.
Lá ao longe os prédios, tão próximos, dentro de mim.
Dentro da vida. Uma vida inteira. Fé.
Desculpe por tudo.
Só o que vale é a felicidade e o amor que nunca acabará.
O mistério continua para ser sentindo
Embora seja desfeito pela realidade.
Ainda espero te ver. E os seus olhos azuis.
Que escondem muito...
Desculpas. Peço a mim mesmo.
Por ter acreditado apenas em mentiras.
Que eu mesmo contei....
Desculpe-me, por não ter sido feliz o bastante
Para evitar que você fosse tão triste.
Por não ter sido forte o bastante
Para ajudá-la com sua fraqueza.
Por não ter sido real o bastante
Para realizar os seus sonhos...
Alcance a felicidade,
não se esqueça do mistério.
Não se esqueça do infinito.
Não deixe que a vista se canse para o óbvio.
E acredite nas ilusões mais vívidas.
O que importa é o misterioso, o despertar.
É a busca, muito mais que a conquista.
É sentar-se à mesa.
Deitar-se na cama.
Refletir.
Sonhar.
Imaginar.
...
Não me entenda errado... eu apenas te amo.
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