Queria enxugar seus olhos
Com meu amor verdadeiro
Mas sei... nos momentos nossos
Seu amor me é alheio.
Mas não sei se é amor,
ou se ele é verdadeiro,
se para fugir da dor
escondo-me no seu seio
Deveras aconchegante,
Vive aí o meu receio.
Para seguir adiante
Devo perder-te primeiro.
Se é amor ou paixão,
carência ou solidão,
gula, fome ou tesão,
ou, talvez... é nada não...
Como largar esse sonho
que há tanto foi sonhado
mesmo que agora perceba
que há muito havia acordado.
Não quero, mesmo querendo...
um sonho, viver contigo
não dá p'ra seguir vivendo,
não dá p'ra seguir mentindo...
Você acha uma coisa
mas é muito diferente
não posso deixá-la solta,
não posso prender p'ra sempre
Queria entrar na sua mente
e fazer-lhe toda minha
Saber o que você sente
e fazer com que sorria
Mas se você é incógnita
muito mais sei que sou eu
como poderia ser minha
quando eu que não sou seu?
sábado, 23 de julho de 2011
sábado, 16 de julho de 2011
Poemas
Mais duas poesias do fundo do baú...
INEFÁVEL
(Diego Gonçalves Nogueira)
Meu tempo dissolvi em lágrimas
Caídas sobre páginas indiferentes
Os grandes mestres se calaram
perguntei e chorei, olhos carentes
Por quê brilham as estrelas?
De onde vem o calor do Sol?
Nada faz sentido
Tenho tanto que descobrir
Ninguém respondeu.
Vários os caminhos
Segui, andei...
Cada um trilhei
Frustação de um abismo
Caiu-se sobre mim
parei e percebi
Sozinho, silêncio frio
Ecos de sussurros, ouvi:
Se vivo é por ti
Se sou, sou de ti
Sem você, digo que morri
Nâo se diz, não se escreve, não se lê;
Não ouvi, só senti, só se sabe, eu sei
[Não se diz, se sabe, eu sei] - original
Não é difícil nem doloroso
Nem é preciso ser sábio
É incompreensível, indecifrável
Por mais simples que seja
É o brilho das estrelas
O calor do Sol
A vida faz sentido
Nada mais para descobrir
Não sei em qual parada
Em qual momento
Enquanto, tolo, procurava,
Encontrei a resposta
Distraído, em ti esbarrei
Para nunca mais soltar
Minha busca de um rio findou num mar
Tenho tudo o quê sempre necessitei
Tenho VOCÊ!!!
NASCI PARA LHE AMAR!!!
A MORTE DA ALMA
(Diego Gonçalves Nogueira)
Ecoôu sob o sol, onde
fez-se um triste gelo em mim,
inopinado silêncio
Tudo que procuro se esconde,
nada diviso além de um fim
às vistas minhas fugindo
Outrora, o mundo eu anseiava
Nada mais, agora, me resta
De luz feita, sustentáva-me asa
Que, ao olhar, a vista cega
Ninguém mais tem pressa
Quando a própria cova cava
Construindo a própria flecha
que o seu peito aberto aguarda
Para baixo, olhar triste
Morte de sonhos, alegrias, assim
Sob a alma, arma em riste
Seduzindo-me ao inferno palamquim
O perdão, mesmo que muito o desejes,
Soa-me, obtê-lo, inútil e ruim,
Medo escondeu o vazio preso em [entre] paredes
Tétrico é, ao encará-lo, o jardim
Imaginação, sonho, vida, amizade
O real, vê-lo faz sentir doer
À vontade, cria-se a verdade
Que, perante o mundo, pode adoecer
Entenda-me, suplico-lhe, amigo
Só o que permanece é minha fé
Tudo mudou no mundo inteiro
Para o inferno pode ir se quiser
Para nós, sofrer é algo que persiste.
Afundar com o que ficou para trás
É insuportável suplício que pedistes,
Muito maior que qualquer dor, aliás
Coração palpita sem o ar
O peso, porém, pressiona-me
Muitas amarras a cortar
Treme, fraca, mão agindo tênue
No quintal, murchas as flores
Cinzas, mortas, sem calor
Com o amor, fogem as cores
Acabou, acabou, acabou...
Deite na neve e aceite o destino
Não esqueça a vida que passou
Meu nome, carrega com carinho
E o sangue frio que o peito derramou
Seu vôo último voou
Para sonhada liberdade
Fez-se noite a tarde
Acabou, acabou, acabou...
Uma árvore nova nasce
Da semente que resta
Quando a morte invade
E tudo mais cessa
Seu passado lhe moldou, dele leva a lembrança
Para o futuro imenso, sutil e plena promessa
Dor e prazer existirão enquanto houver uma lança
Somente à frente, o que passou não regressa
Como condição final, por favor, lhe peço
A querida morte, aceitando-a com sucesso
Seja Sol, seja chuva, calor ou inverno
Nem qualquer humor, ou qualquer um verso
A forma, não importa como lhe pareça
Como quiz, vida nova fêz-se, não esqueça
Se encontra-me um dia, por favor, não me reconheça!
INEFÁVEL
(Diego Gonçalves Nogueira)
Meu tempo dissolvi em lágrimas
Caídas sobre páginas indiferentes
Os grandes mestres se calaram
perguntei e chorei, olhos carentes
Por quê brilham as estrelas?
De onde vem o calor do Sol?
Nada faz sentido
Tenho tanto que descobrir
Ninguém respondeu.
Vários os caminhos
Segui, andei...
Cada um trilhei
Frustação de um abismo
Caiu-se sobre mim
parei e percebi
Sozinho, silêncio frio
Ecos de sussurros, ouvi:
Se vivo é por ti
Se sou, sou de ti
Sem você, digo que morri
Nâo se diz, não se escreve, não se lê;
Não ouvi, só senti, só se sabe, eu sei
[Não se diz, se sabe, eu sei] - original
Não é difícil nem doloroso
Nem é preciso ser sábio
É incompreensível, indecifrável
Por mais simples que seja
É o brilho das estrelas
O calor do Sol
A vida faz sentido
Nada mais para descobrir
Não sei em qual parada
Em qual momento
Enquanto, tolo, procurava,
Encontrei a resposta
Distraído, em ti esbarrei
Para nunca mais soltar
Minha busca de um rio findou num mar
Tenho tudo o quê sempre necessitei
Tenho VOCÊ!!!
NASCI PARA LHE AMAR!!!
A MORTE DA ALMA
(Diego Gonçalves Nogueira)
Ecoôu sob o sol, onde
fez-se um triste gelo em mim,
inopinado silêncio
Tudo que procuro se esconde,
nada diviso além de um fim
às vistas minhas fugindo
Outrora, o mundo eu anseiava
Nada mais, agora, me resta
De luz feita, sustentáva-me asa
Que, ao olhar, a vista cega
Ninguém mais tem pressa
Quando a própria cova cava
Construindo a própria flecha
que o seu peito aberto aguarda
Para baixo, olhar triste
Morte de sonhos, alegrias, assim
Sob a alma, arma em riste
Seduzindo-me ao inferno palamquim
O perdão, mesmo que muito o desejes,
Soa-me, obtê-lo, inútil e ruim,
Medo escondeu o vazio preso em [entre] paredes
Tétrico é, ao encará-lo, o jardim
Imaginação, sonho, vida, amizade
O real, vê-lo faz sentir doer
À vontade, cria-se a verdade
Que, perante o mundo, pode adoecer
Entenda-me, suplico-lhe, amigo
Só o que permanece é minha fé
Tudo mudou no mundo inteiro
Para o inferno pode ir se quiser
Para nós, sofrer é algo que persiste.
Afundar com o que ficou para trás
É insuportável suplício que pedistes,
Muito maior que qualquer dor, aliás
Coração palpita sem o ar
O peso, porém, pressiona-me
Muitas amarras a cortar
Treme, fraca, mão agindo tênue
No quintal, murchas as flores
Cinzas, mortas, sem calor
Com o amor, fogem as cores
Acabou, acabou, acabou...
Deite na neve e aceite o destino
Não esqueça a vida que passou
Meu nome, carrega com carinho
E o sangue frio que o peito derramou
Seu vôo último voou
Para sonhada liberdade
Fez-se noite a tarde
Acabou, acabou, acabou...
Uma árvore nova nasce
Da semente que resta
Quando a morte invade
E tudo mais cessa
Seu passado lhe moldou, dele leva a lembrança
Para o futuro imenso, sutil e plena promessa
Dor e prazer existirão enquanto houver uma lança
Somente à frente, o que passou não regressa
Como condição final, por favor, lhe peço
A querida morte, aceitando-a com sucesso
Seja Sol, seja chuva, calor ou inverno
Nem qualquer humor, ou qualquer um verso
A forma, não importa como lhe pareça
Como quiz, vida nova fêz-se, não esqueça
Se encontra-me um dia, por favor, não me reconheça!
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Trovas
Não tenho tido muito tempo para escrever aqui, mas para suprir essa ausência vou deixar algumas trovas que há muito tempo fiz. Elas não tem título, de modo que quem as ler pode as nomear conforme queira...
Quiz o mundo conquistar
Voar, amar e vencer
E vendo o tempo passar
Hoje basta-me viver
O homem foi à Lua,
Dominou o mundo atômico
Mas por mais que evolua
O amor sempre é platônico
Por favor, não tenha medo
Não hesite em contar.
De que vale um segredo
que impede de sonhar?
Após tanto lhe querer,
encontrei a solução:
seu corpo irá perecer,
a falta que sinto, não!
Romantizar não funciona
Nesse mundo tão inglório
Vejo o amor pedir carona
Prum sanatório ou velório
Se um ponto fecha as frases
Três vêm com mais emoção
reticentes e loquazes
Dão vida à imaginação
Tantos sonhos pela vida
Num travesseiro deixei
Oh, criatura arrependida
Agora que os realizei
Nosso tempo, que não volta
bom mesmo por não voltar
polindo com cada lágrima
faz a saudade brilhar
Quiz o mundo conquistar
Voar, amar e vencer
E vendo o tempo passar
Hoje basta-me viver
O homem foi à Lua,
Dominou o mundo atômico
Mas por mais que evolua
O amor sempre é platônico
Por favor, não tenha medo
Não hesite em contar.
De que vale um segredo
que impede de sonhar?
Após tanto lhe querer,
encontrei a solução:
seu corpo irá perecer,
a falta que sinto, não!
Romantizar não funciona
Nesse mundo tão inglório
Vejo o amor pedir carona
Prum sanatório ou velório
Se um ponto fecha as frases
Três vêm com mais emoção
reticentes e loquazes
Dão vida à imaginação
Tantos sonhos pela vida
Num travesseiro deixei
Oh, criatura arrependida
Agora que os realizei
Nosso tempo, que não volta
bom mesmo por não voltar
polindo com cada lágrima
faz a saudade brilhar
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